Bombeiros evitam amputação de jovem que ficou preso em rocha no Rio de Janeiro

Lucas da Silva foi avaliado por uma equipe médica, que não detectou nenhuma fratura; o quadro de saúde dele permanece estável

  • Por Jovem Pan
  • 18/04/2022 10h35 - Atualizado em 18/04/2022 15h52
Reprodução/Twitter/eduardopaes Deslizamento no Rio de Janeiro Prefeito do Rio, Eduardo Paes foi até o Morro do Queto após o deslizamento

O jovem Lucas da Silva, que ficou seis horas soterrado embaixo de uma pedra no Morro do Queto, no Sampaio, não corre o risco de amputar o pé. A informação foi divulgada pelo subprefeito da zona norte do Rio de Janeiro, Diego Vaz. A ação rápida e assertiva do Corpo de Bombeiros foi fundamental para que Lucas não perdesse o membro. O jovem foi avaliado pela equipe vascular do Hospital Municipal Salgado Filho, onde está internado. Nenhuma fratura foi constatada e o quadro de saúde permanece estável.

“A vítima estava com os dois membros inferiores preso na pedra e, as equipes tiveram que fazer um escoramento, com escoras hidráulicas, escoras de madeira, para tentar livrar esses membros do jovem que estava debaixo da pedra. Foi um trabalho árduo, minucioso e bem técnico que durou em torno de cinco horas até a retirada dessa vítima, que saiu consciente, conversando com os bombeiros, aos cuidados da ambulância”, disse o major Fábio Contreras porta-voz dos Bombeiros.

O subprefeito da zona norte esteve no hospital onde Lucas está internado e conversou pessoalmente com ele e a mãe dele. As ações pós desabamento no Morro do Queto estão sendo coordenadas pelas equipes de Diego Vaz em conjunto com a Secretaria de Conservação e Defesa Civil. Houve demolições de casas que bem estavam próximas a que foi atingida pela pedra no último sábado e outras cinco residências foram interditadas. Diante do medo dos moradores com possíveis novas quedas, a Defesa Civil fez um trabalho intensivo de conscientização junto a população.

“A gente tenta conscientizar a população para que ela não ocupe esse tipo de área, principalmente com essa formação rochosa, que há possibilidade do deslocamento dessas pedras. A gente pede encarecidamente para que as pessoas não ocupem e faz o nosso trabalho. A gente conta com a colaboração da demanda que entra através das denúncias das pessoas que habitem esse tipo de localidade e procure a Defesa Civil para que a gente possa fazer as vistorias e, eventualmente, fazer a realocação dessas pessoas que residem nessas áreas e também as interdições”, disse o coronel Leandro Sampaio Monteiro, secretário estadual de Defesa Civil.

*Com informações do repórter Mateus Koelzer

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