Julgamento de chacina na Grande SP avança e pode terminar no fim de semana
Terceiro dia do Tribunal do Júri da “chacina de Osasco”, a maior do Estado, é marcado pelo início dos interrogatórios dos réus.
Acusado de participação no crime, o Policial Militar da Rota, Fabrício Eleutério, voltou a negar ter cooperado na ação que deixou 17 mortos e 7 feridos.
A mãe e a noiva de Eleutério também prestaram depoimento à Justiça. Elas afirmaram que o PM estava na casa da mãe no dia e horário em que a chacina ocorreu.
O promotor Marcelo Oliveira considerou ser este um álibi bastante frágil: “bastante frágil. Claro que elas têm interesse de favorece-lo. A noiva não vai querer ver o noivo preso, condenado”.
Advogado de defesa, Fernando Capano, observou que o pedido dos jurados para que uma das testemunhas não se voltasse com o olhar para eles, não traz prejuízo ao processo: “é vontade dos jurados, mas as ideias, por óbvio, é que eles tivessem a oportunidade de tirar suas próprias conclusões olhando para a cara da pessoa”.
Nesta quarta-feira ainda foram ouvidas as demais testemunhas das defesas dos três agentes acusados de praticar o crime. Depois do interrogatório dos réus haverá os debates entre o promotor Marcelo Oliveira e os advogados de cada um dos acusados. Existe a possibilidade de o júri terminar neste fim de semana.
*Informações do repórter Felipe Palma
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