Julgamento de chacina na Grande SP avança e pode terminar no fim de semana

  • Por Jovem Pan
  • 21/09/2017 07h25 - Atualizado em 21/09/2017 10h45
Rovena Rosa/Agência Brasil Famílias das vítimas das chacinas nas cidades de Osasco, Itapevi e Barueri, a organização não governamental Rio de Paz já realizaram até um ato no vão-livre do Masp

Terceiro dia do Tribunal do Júri da “chacina de Osasco”, a maior do Estado, é marcado pelo início dos interrogatórios dos réus.

Acusado de participação no crime, o Policial Militar da Rota, Fabrício Eleutério, voltou a negar ter cooperado na ação que deixou 17 mortos e 7 feridos.

A mãe e a noiva de Eleutério também prestaram depoimento à Justiça. Elas afirmaram que o PM estava na casa da mãe no dia e horário em que a chacina ocorreu.

O promotor Marcelo Oliveira considerou ser este um álibi bastante frágil: “bastante frágil. Claro que elas têm interesse de favorece-lo. A noiva não vai querer ver o noivo preso, condenado”.

Advogado de defesa, Fernando Capano, observou que o pedido dos jurados para que uma das testemunhas não se voltasse com o olhar para eles, não traz prejuízo ao processo: “é vontade dos jurados, mas as ideias, por óbvio, é que eles tivessem a oportunidade de tirar suas próprias conclusões olhando para a cara da pessoa”.

Nesta quarta-feira ainda foram ouvidas as demais testemunhas das defesas dos três agentes acusados de praticar o crime. Depois do interrogatório dos réus haverá os debates entre o promotor Marcelo Oliveira e os advogados de cada um dos acusados. Existe a possibilidade de o júri terminar neste fim de semana.

*Informações do repórter Felipe Palma

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