Julgamento sobre prisão de Paulo Preto é suspenso no STF após pedido de vista

  • Por Jovem Pan
  • 05/09/2018 07h46
Geraldo Magela/Agência Senado O ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, é apontado como operador de esquemas de corrupção durante governos do PSDB em São Paulo

Após empate em 2 a 2, julgamento sobre prisão de Paulo Preto é suspenso na Segunda Turma do STF com pedido de vista do ministro Ricardo Lewandowski.

O ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, é apontado como operador de esquemas de corrupção durante governos do PSDB em São Paulo.

 Preto foi preso preventivamente em abril, mas liberado um mês depois por determinação do relator do caso no STF, ministro Gilmar Mendes.

Após alguns dias, a Quinta Vara Criminal Federal de São Paulo determinou novamente a detenção do político, sob o argumento de que ele coagiria testemunhas.

Gilmar Mendes, porém, deu mais um habeas corpus ao investigado e a Procuradoria-Geral da República, então, interpôs agravo regimental, levando o caso para a segunda turma do STF.

O subprocurador-geral da República, Juliano Baiocchi, defendeu que a prisão do acusado deve ser mantida.

O relator Gilmar Mendes votou para que o ex-diretor da Dersa continue em liberdade, assim como nas duas outras liminares em maio. 

O ministro explicou que as ameaças não foram comprovadas e ainda que não há como Paulo Preto atrapalhar as investigações.

O ministro Dias Toffoli acompanhou o voto do relator.

 Já para o ministro Luiz Edson Fachin, Paulo Vieira de Souza, apesar de não fazer mais parte da Dersa, pode sim interferir no andamento das investigações. 

O ministro Celso de Mello também votou pela prisão do acusado.

 Na sequência, o ministro Ricardo Lewandowski pediu vista; e agora não há data para o julgamento ser retomado.

 

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