Jungmann defende decreto que direciona empregos para presidiários e ex-detentos

  • Por Jovem Pan
  • 26/07/2018 06h35 - Atualizado em 26/07/2018 06h37
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Tânia Rêgo/Agência Brasil Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, defendeu que todas as visitas, incluindo as de advogados, a líderes de facções criminosas passem a ser gravadas e feitas em parlatórios

Ministro da Justiça defende decreto que cria cotas para presidiários e ex-detentos em contratos de serviços à União. Na última quarta-feira (26), durante evento do jornal O Estado de São Paulo, Raul Jungmann listou os diversos fatores que alimentam a criminalidade crescente no Brasil.

Ele afirmou que o sistema penitenciário brasileiro é a maior ameaça ao país em questão de segurança pública, e que todos que são colocados lá dentro são obrigados a fazer juramento com facções criminosas. Questionado sobre o decreto que obriga empresas prestadoras de serviços públicos a oferecer vagas a detentos e egressos, Jungmann, apontou que a medida é necessária para romper o vínculo dos presos com as facções.

O ministro aponta que a medida amplia a possibilidade dos presos e dos ex-detentos de reinserção na sociedade.

O decreto foi assinado pela presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, que está no exercício da Presidência da República.

O ministro ainda defendeu que todas as visitas, incluindo as de advogados, a líderes de facções criminosas passem a ser gravadas e feitas em parlatórios. Ele exemplificou apontando o grande número de defensores de detentos como Fernandinho Beira-Mar, Nem e Marcinho VP.

Sobre a execução de Marielle Franco, Raul Jungmann disse que ainda não há provas de que efetivamente o policial militar Alan de Morais Nogueira, e o ex-bombeiro Luis Cláudio Ferreira Barbosa, que estão presos, estejam envolvidos.

*Com informações do repórter Matheus Meirelles

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