Jungmann fala em ‘complô’ que atua para atrapalhar investigação sobre morte de Marielle
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira (22) que um “complô” impede o esclarecimento da morte de Marielle Franco. A declaração foi dada em Brasília, durante uma entrevista coletiva.
Raul Jungmann disse que os mandantes do crime são poderosos: “sem sombra de dúvida repetimos que existem interesses que envolvem agentes públicos, milícias, políticos, que impedem que se cheguem aos mandantes, poderosos mandantes, e aos executores”.
O ministro da Segurança Pública falou da importância de se combater grupos que tentam dificultar o esclarecimento do caso: “se nós não conseguirmos desbaratar esse complô que impede que se tenha conhecimento dos mandantes vai ser muito difícil”.
Outra autoridade que fez declarações sobre a morte da vereadora do Rio de Janeiro e do motorista Anderson Gomes foi o secretário de Segurança Pública do Estado, general Richard Nunes. Ele revelou que a Polícia Civil já identificou alguns participantes do assassinato e que milicianos estariam envolvidos.
De acordo com Richard Nunes, nenhum suspeito foi preso porque há o temor que os comparsas escapem.
O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes ocorreu há 8 meses e até agora o crime não foi esclarecido.
*Informações do repórter Afonso Marangoni
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.