Jungmann teme baixa adesão de Estados ao Sistema Único de Segurança Pública

  • Por Jovem Pan
  • 14/07/2018 08h39 - Atualizado em 14/07/2018 08h43
Tomaz Silva/Agência Brasil Tomaz Silva/Agência Brasil Estados que não fornecerem dados criminais não vão receber recursos na área da Segurança Pública

O ministério da Segurança Pública espera que até o próximo ano todos os estados façam a integração dos dados no Boletim Nacional de Ocorrência. A ferramenta faz parte do Sistema de Segurança Pública (SUSP), que entrou em vigor na última quinta-feira (12), reúne as informações de criminosos em todo o País. Até o momento, apenas 11 das 27 unidades da Federação aderiram ao sistema e já estão compartilhando informações.

Segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, uma das medidas para incentivar a adesão ao sistema é penalizar os estados nos cofres. Aqueles que não colaborarem com as estatísticas não vão receber recursos na área de Segurança.

“Os estados que não se integrarem, não apenas nessa área, mas de outras áreas, não receberão recursos. Recursos do governo federal, que inclusive tem crescido, e também de financiamentos do BNDES. Essa é a principal punição, além de ficar numa situação muito difícil perante a opinião pública”, disse.

Antes, esses dados ficavam limitados às Instituições de Segurança de cada estado. Jungmann explica que a adesão ao SUSP vai trazer mais transparência à segurança pública do país. “Se ele cometeu crimes em outro estado, se tem um mandato em aberto, ele vai ser pego. Isso significa um grande aumento em termo de produtividade com o Boletim Nacional de Ocorrência”, destacou.

*Com informações do repórter Arthur Scotti

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