Justiça condena 14 cúmplices dos terroristas que atacaram a redação do Charlie Hebdo

Julgamento, que começou em 2 de setembro, chegou a ser adiado algumas vezes por causa da pandemia

  • Por Jovem Pan
  • 17/12/2020 06h27
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EFE EFE Todos os réus foram acusados de dar suporte aos irmãos Said e Cherif Kouachi no massacre do jornal francês que matou 12 cartunistas

A Justiça da França condenou 14 pessoas envolvidas nos atentados contra o periódico satírico Charlie Hebdo e um mercado judeu em Paris, em janeiro de 2015. Todos os réus foram acusados de dar suporte aos irmãos Said e Cherif Kouachi no massacre do jornal francês que matou 12 cartunistas e a Amedy Coulibaly, responsável pelo ataque a um estabelecimento kosher, que terminou com 5 mortes. Os três foram mortos pela polícia francesa nos atentados.

Mohamed Belhoucine foi condenado a prisão perpétua por “cumplicidade aos crimes de terrorismo”. As autoridades acreditam que ele tenha morrido na Síria. Dois cúmplices do homem que atacou o mercado, Hayat Boumeddiene e Ali Riza Polat receberam penas de 30 anos de cadeia. Boumeddiene fugiu para a Síria na época dos ataques e Polat admitiu que praticou crimes, mas negou conhecimento de um complô terrorista. Outras 11 pessoas receberam penas menores, a partir de 4 anos de prisão.

O julgamento, que começou em 2 de setembro, chegou a ser adiado algumas vezes por causa da pandemia de coronavírus. Menos de um dois depois, três atos de terrorismo ocorreram na França. Em 25 de setembro, um homem atacou duas pessoas em frente à antiga sede do Charlie Hebdo. Após cerca de duas semanas, um paquistanês decapitou o professor de História Samuel Paty na região metropolitana de Paris. No final de outubro, um ataque a faca em uma igreja em Nice deixou três mortos, incluido a brasileira Simone Barreto.

*Com informações da repórter Nanny Cox

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