Justiça condena casal acusado de matar e esquartejar zelador em SP

  • Por Jovem Pan
  • 05/10/2017 07h25 - Atualizado em 05/10/2017 11h46
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Reprodução/TV Globo Reprodução/TV Globo Segundo testemunhas ouvidas no tribunal, Eduardo (foto) e Ieda eram um casal de difícil convívio com os vizinhos

Depois de três dias de julgamento, a Justiça condenou a advogada Ieda Cristina Martins e o publicitário Eduardo Pinto Martins pela morte do zelador Jezi Lopes de Souza. Jezi foi morto depois de uma discussão com Eduardo, por causa de uma vaga na garagem, em 2014.

Segundo testemunhas ouvidas no tribunal, Eduardo e Ieda eram um casal de difícil convívio com os vizinhos. As confusões geralmente tinham o envolvimento de um deles, pelo menos.

A defesa de Eduardo tentou durante os três dias provar que o funcionário do edifício morreu porque bateu a cabeça acidentalmente depois de ser empurrado. O argumento não convenceu os sete jurados, que condenaram Eduardo a 35 anos.

Para o advogado de defesa, Marcelo Primo Mucio, foi uma condenação exagerada porque o réu já tinha confessado parte do crime.

O que na visão dele poderia perder alguns anos de pena: “diante disso, claro que não concordamos com a pena em relação ao homicídio duplamente qualificado”.

A tentativa de esconder o corpo da vítima também contribuiu para sentença. E incriminou junto Ieda, a esposa do assassino.

Os dois foram vistos por vizinhos tentando atear fogo ao corpo numa casa de praia, no litoral de São Paulo. Ieda foi condenada a 23 anos e 4 meses de detenção.

Durante todo o julgamento, o promotor Eduardo Luis Campana mostrou para quem estava no júri que tanto Eduardo quanto Ieda eram um casal com sérios problemas e que o crime tinha sido por completo premeditado: “nós ouvimos diversas testemunhas, laudos periciais produzidos, temos cerca de 70 laudos produzidos. Então nós tivemos farta produção de provas durante esse período de tempo”.

Depois de ouvir repetidas vezes por três dias a forma como o pai e o marido foi eliminado depois do ataque de fúria de um desconhecido, a esposa e a filha do zelador morto não quiseram gravar entrevista, mas comemoraram o resultado.

*Informações do repórter Caio Rocha

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