Justiça condena torcedores corintianos por morte de palmeirense em briga após clássico em SP

  • Por Jovem Pan
  • 02/08/2018 08h05 - Atualizado em 02/08/2018 08h28
Reprodução/Arquivo pessoal O mecânico Anderson da Cruz Andrade, de 25 anos, que estava preso preventivamente, e o ajudante dele, Nerivaldo Moura de Andrade, que está foragido, foram condenados

Justiça condena torcedores do Corinthians por morte de palmeirense durante briga no centro de São Paulo acusados de homicídio qualificado.

O mecânico Anderson da Cruz Andrade, de 25 anos, que estava preso preventivamente, e o ajudante dele, Nerivaldo Moura de Andrade, que está foragido, foram condenados na madrugada desta quinta-feira (02) pela morte do palmeirense Leandro de Paula Zanho, de 38 anos.

A pena para Anderson foi de cinco anos e dez meses de reclusão em regime semiaberto. Já Nerivaldo foi julgado à revelia e pegou cinco anos de reclusão no mesmo regime.

O crime ocorreu na madrugada do dia 13 de julho de 2017 na esquina da Avenida General Olímpio da Silveira com a Rua Tupi, no bairro de Santa Cecília.

Após assistir à partida entre Palmeiras e Corinthians no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro, Leandro retornava para casa, em Santo André, no ABC, com amigos, quando o veículo ficou parado no semáforo.

Leandro e Nerivaldo, que também haviam assistido ao jogo na borracharia em que trabalhavam, começaram a provocar os palmeirenses, que decidiram tirar satisfação. Toda a cena é registrada por câmeras de segurança de imóveis próximos.

O mecânico, que tinha uma faca em mãos corre, mas cai e é agredido pelos rivais com chutes e socos. Nerivaldo vai em socorro ao amigo e tenta agarrar um dos torcedores com uma faca na mão. A briga segue em meio à rua, onde o palmeirense Leandro cai no chão e é agredido.

Ele levanta, mas, logo em seguida, é esfaqueado por Nerivaldo. O palmeirense foi socorrido e levado para a Santa Casa, na Vila Buarque, também no centro, mas não resistiu e morreu. Ele deixou mulher e três filhos.

A Polícia Militar foi acionada e prendeu o mecânico, mas Nerivaldo segue foragido. Devido ao regime de condenação, o juiz Paulo de Abreu Lorenzino achou incoerente manter a prisão preventiva cautelar dos condenados, ainda cabe recurso da decisão.

*Informações do repórter Paulo Édson Fiore

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