Justiça decide nesta quinta recurso de mulher que atropelou e matou administrador em 2011

  • Por Jovem Pan
  • 17/08/2017 08h54 - Atualizado em 17/08/2017 11h52
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José Patrício/Estadão Conteúdo A defesa da nutricionista Gabriela Guerreiro tenta impedir que a ré vá a júri popular conforme decisão de primeira instância proferida em outubro

Tribunal de Justiça de São Paulo julga nesta quinta-feira recurso de mulher que atropelou e matou o administrador Vítor Gurman em julho de 2011.

A defesa da nutricionista Gabriela Guerreiro tenta impedir que a ré vá a júri popular conforme decisão de primeira instância proferida em outubro.

O caso vai ser apreciado pela 14ª Câmara de Direito Criminal a partir das 13h.

A denúncia do Ministério Público entendeu que a acusada assumiu o risco de atropelar e matar Vítor Gurman que tinha, à época, 24 anos.

Segundo a investigação, a nutricionista havia ingerido bebida alcoólica antes de assumir a direção da Land Rover do então namorado.

O diretor da ONG Não Foi Acidente e tio da vítima, Nilton Gurman, espera que a decisão que determina julgamento no Tribunal do Júri seja mantida. “Nós temos bastante condição e esperança de que a motorista que assassinou o Vitor vá para o banco dos réus”.

A defesa de Gabriela Guerreiro argumenta que a sentença de primeira instância decidiu levar a ré ao tribunal do júri mesmo com dúvidas em pontos do processo.

O advogado Rodrigo Dall’acqua considera que essas dúvidas não podem servir como base: “a sentença de pronuncia foi falha e omissa na análise das provas do processo. A sentença preferiu não se pronunciar sobre as duas balizas da denúncia”.

A Justiça já condenou Gabriela Guerreiro e o namorado dela Roberto de Souza Lima na esfera cível a pagarem cerca de um milhão e quatrocentos mil reais em reparações.

O casal recorreu, mas a condenação cível foi mantida em segunda instância.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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