Justiça determina soltura de sócios do laboratório PCS Saleme
Instituição está sob investigação por erros em testes de HIV, que culminou com a contaminação de pacientes com por meio de órgãos transplantados; acusados estavam detidos preventivamente desde outubro
A Justiça do Rio de Janeiro determinou a soltura de dois sócios do laboratório PCS Saleme, que está sob investigação por erros em testes de HIV. Esses erros resultaram na infecção de pessoas através de órgãos transplantados, gerando um escândalo de grandes proporções. A decisão judicial abrange quatro pessoas envolvidas no caso, permitindo que respondam aos processos em liberdade. Entre os liberados estão Matheus e Walter Vieira, sócios majoritários do laboratório e parentes do deputado federal e ex-secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Luizinho. Este último nega qualquer envolvimento com o caso ou com os contratos milionários firmados entre o PCS Saleme e o governo estadual. Os sócios estavam detidos preventivamente desde outubro de 2024, quando o escândalo dos órgãos infectados veio à tona.
A Justiça considerou que não há mais motivos para mantê-los presos, mas impôs medidas cautelares restritivas. Eles estão proibidos de deixar a cidade do Rio de Janeiro, tiveram seus passaportes retidos e devem comparecer regularmente ao juízo. Apesar da soltura, os envolvidos já são réus e responderão judicialmente pelos crimes cometidos, o que mantém o caso em evidência e sob acompanhamento da sociedade.
*Com informações de Rodrigo Viga
Reportagem produzida com auxílio de IA
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.