Justiça do Rio de Janeiro cria novas varas especializadas em milícias e grupos paramilitares

Cerca de 1,5 mil militares foram detidos na capital fluminense com envolvimento em organizações criminosas de 2020 até o momento

  • Por Jovem Pan
  • 04/09/2022 12h05
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Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro Homem de costas com blusa da Policiai Civil do Rio de Janeiro De 2020 até agora, cerca de 1,5 mil militares já foram detidos na cidade do Rio de Janeiro por envolvimento com milícias

A Justiça do Estado do Rio de Janeiro vai inaugurar na próxima segunda-feira, 5, duas varas especializadas em organizações criminosas, que vão ser responsáveis por julgar crimes previstos na lei de organização criminosa, na lei de lavagem de bens e também no artigo 288A do Código Penal, que trata de milícias e paramilitares. A primeira vara especializada na questão foi inaugurada em setembro de 2019 e conta, atualmente, com cerca de 1 mil processos, dos quais 225 são sigilosos, e distribui mensalmente 200 ações, mais que o dobro de varas criminais comuns. As milícias tem avançado vertiginosamente no Rio de Janeiro. Neste momento, inclusive, dois grupos estão em conflito: o grupo de Danilo Lima, o Tandena, e o grupo de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho. Ambos tentam avançar em território, indo além da capital fluminense, região metropolitana, Baixada Fluminense e até o interior do Estado. Ações permanentes da polícia do Rio de Janeiro vêm sendo realizadas para combater o avanço das milícias e tentar asfixiar financeiramente esses grupos paramilitares. Uma força tarefa foi montada em meio à pandemia da Covid-19. De lá para cá, cerca de 1,5 mil militares já foram detidos na cidade do Rio de Janeiro.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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