Justiça dos EUA adia decisão sobre bilionário acusado de abuso contra menores
A Justiça dos Estados Unidos adiou para quinta-feira (18) a decisão sobre o pagamento de fiança do bilionário acusado de tráfico e abuso sexual de menores de idade.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (15), durante uma audiência que poderia decidir se Jeffrey Epstein pagaria US$ 77 milhões para aguardar o julgamento em prisão domiciliar.
Na sessão, a Procuradoria de Nova York afirmou que encontrou pilhas de dinheiro vivo, diamantes e um passaporte falso dentro de um cofre no apartamento do bilionário em Manhattan. O documento apreendido tem a foto de Epstein, mas o nome foi modificado e a residência declarada é na Arábia Saudita.
Com as evidências, o órgão pediu que o pagamento de fiança seja negado porque o americano representa risco de fuga e perigo para a comunidade.
Duas supostas vítimas também estiveram na audiência e fizeram apelo para que a Justiça mantenha o bilionário na prisão até o fim do julgamento. Elas o descreveram como assustador e perigoso.
A defesa de Epstein afirmou que ele não representa potencial risco de fuga e garantiu que ele não voltou a se envolver nessa atividade.
Acusação anterior
O acusado já foi considerado culpado em 2008, na Flórida, onde também tem residência. Ele foi sentenciado a 13 meses de prisão e registrado como agressor sexual, veredito contestado desde então.
As críticas tomaram força depois que a Justiça de Nova York prendeu Epstein no dia 6 de julho e até resultaram na renúncia do secretário de Trabalho dos Estados Unidos.
*Com informações da repórter Nanny Cox
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