Justiça inocenta Luiz Marinho por desvios de recursos do Museu do Trabalhador

  • Por Jovem Pan
  • 18/02/2020 07h21 - Atualizado em 18/02/2020 08h49
Henrique Barreto/Estadão Conteúdo Em janeiro de 2019, a Justiça Federal bloqueou 76 milhões de reais de Luiz Marinho, os outros 15 réus e mais quatro construtoras

A Justiça Federal inocentou Luiz Marinho,  ex-prefeito de São Bernardo do Campo; na ação por fraude a licitação e desvio de recurso público, na construção do Museu do Trabalhador.

Além do petista, outros 15 réus foram inocentados, mas Antonio Célio Gomes de Andrade e Élvio José Marussi foram condenados por falsidade ideológica, por informações incluídas no contrato social e alterações na construtora, que criaram após a falência de suas empresas. Antonio Célio foi condenado a 14 anos de reclusão e Elvio José a 10 anos e 6 meses de prisão – ainda cabe recurso contra a decisão.

O processo acusou os réus por ganhos ilícitos ao formar um grupo “permanente para a prática de delitos contra a Administração, Federal e Municipal, no processo de construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador, obra realizada com verbas públicas. A decisão é do juiz federal substituto, Leonardo Henrique Soares, da 3ª Vara Federal, de São Bernardo do Campo.

Em janeiro de 2019, a Justiça Federal bloqueou 76 milhões de reais de Luiz Marinho, os outros 15 réus e mais quatro construtoras, por suspeitas de irregularidades, na obra no ABC Paulista. A construção foi paralisada em dezembro de 2016.

O atual prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, do PSDB, retomou as obras em outubro do ano passado, da Fábrica de Cultura, no espaço que abrigaria o Museu do Trabalhador, com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2020.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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