Justiça Militar mantém prisão preventiva de coronel suspeito de envolvimento com jogos de azar
O Tribunal da Justiça Militar do Estado de São Paulo manteve a prisão preventiva do coronel Luiz Flaviano Furtado, preso no sábado por suposto envolvimento com a prática de jogos de azar.
O coronel passou por audiência de custódia no domingo (21).
Na quarta-feira, haverá um sorteio de quatro oficiais para o Conselho de julgamento e a Justiça irá ouvir testemunhas de acusação e de defesa.
O coronel Luiz Flaviano Furtado foi detido pela primeira vez na semana passada, quando a operação Cabaré foi deflagrada. Com mandado de busca e apreensão, policiais encontraram em sua casa uma arma irregular, sendo preso por porte ilegal e liberado no mesmo dia em audiência de custódia.
Neste sábado, ele voltou a ser preso e levado para o presídio Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo, depois da denúncia ser oferecida pelo Ministério Público e aceita pela Justiça Militar.
Outros três oficiais e duas pessoas também foram detidas na operação e suas prisões temporárias foram convertidas em preventivas neste sábado.
A investigação foi feita pela 4ª auditoria da Justiça Militar, que descobriu que os PMs agiam na Zona Sul de São Paulo.
A defesa do coronel Luiz Flaviano Furtado disse que irá entrar “imediatamente” com um pedido de habeas corpus, pois a prisão é “equivocada e ilegal”.
Entre 2015 e 2016, o coronel foi chefe de gabinete da Secretaria da Justiça de São Paulo.
A pasta, via assessoria de imprensa, disse que não comentaria o assunto.
*Informações do repórter Fernando Martins
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