Justiça nega habeas corpus a Régis Fichtner, ex-secretário de Cabral
A Justiça do Rio de Janeiro negou pedido de habeas corpus ao ex-secretário da Casa Civil de Sérgio Cabral. Nesta quarta-feira (20), o desembargador Paulo Espírito Santo negou pedido da defesa de Régis Fichtner para libertá-lo.
O ex-secretário da Casa Civil foi preso pela primeira vez em 2017 e novamente preso pela Lava Jato em 2019. Fichtner é apontado como um dos responsáveis pelo esquema de cobrança de propina montado dentro do Executivo na gestão Cabral e também é acusado de ser um dos beneficiários do esquema.
Em 2017 conseguiu um alvará de soltura, mas agora permanece detido no Rio de Janeiro. A defesa argumentou que a prisão de seu cliente se baseou apenas em delações. Já o desembargador disse que havia provas suficientes para Fichtner ser mantido preso.
Mesmo já preso duas vezes por envolvimento no esquema de Sérgio Cabral, o ex-braço-direito continua recebendo seus salários do Estado. Ele é professor da UERJ e procurador do Estado.
A decisão é do desembargador do TRF2, Paulo Espírito Santo. Fichtner só ficou impedido de exercer funções na Procuradoria e está de licença na UERJ, mas continua recebendo salários.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
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