Justiça nega habeas corpus para anestesista acusado de estuprar mulher durante cesariana
Giovanni Quintella Bezerra foi indiciado por estupro de vulnerável, crime com pena varia que de oito a 15 anos de prisão
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante após abusar de uma mulher grávida durante sua cirurgia cesariana, teve o pedido habeas corpus negado pela Justiça do Rio de Janeiro. A decisão de negar o pedido da defesa foi da segunda vara criminal do Tribunal de Justiça do Estado. Em 1º de novembro, o juiz Carlos Márcio da Costa Correia, da mesma vara, já havia negado um outro pedido de soltura do anestesista. Quintella Bezerra foi preso em 10 de julho deste ano em um caso que ganhou repercussão nacional, após enfermeiras e técnicas de enfermagem suspeitarem das ações dele e gravarem ele atuando durante um procedimento cirúrgico. O vídeo registrou cenas do anestesista estuprando a mulher grávida no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João Meriti, na Baixada Fluminense. Nas imagens, o médico coloca o pênis na boca da paciente anestesiada e desacordada. Depois que o caso veio a público, outras denúncias contra Quintella Bezerra vieram a tona, o que continua sendo investigado pela polícia do Rio de Janeiro. O anestesista foi indiciado por estupro de vulnerável. A pena varia de oito a 15 anos de prisão.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.