Justiça nega pedido do VLT que cobrava R$ 143 milhões da Prefeitura do Rio de Janeiro

José Lucena/Estadão Conteúdo A Prefeitura alega que o contrato foi mal feito e superestimado pela gestão do prefeito Eduardo Paes e quer um reequilíbrio contratual

Nesta quinta-feira (11) a Justiça do Rio de Janeiro negou um pedido da concessionária que administra o VLT para suspender a concessão. Esse é mais um capítulo da disputa entre a Prefeitura da cidade e a concessionária que administra o veículo leve sobre trilhos na cidade.

A concessionária contesta uma dívida pública, da escala municipal, que pode chegar a R$ 150 milhões. A Prefeitura refuta o valor e as bases do contrato. A concessionária diz que não há condições de dar continuidade a construção da linha três do veículo se o passivo não for honrado.

A Prefeitura alega que o contrato foi mal feito e superestimado pela gestão do prefeito Eduardo Paes e quer um reequilíbrio contratual. A discussão está judicializada e deve perdurar pelos próximos meses.

O VLT atualmente transporta entre 60 e 80 mil pessoas e o contrato rege que esse valor deveria ser de 250 a 280 mil pessoas todos os dias. A Prefeitura não tem condições financeiras de bancar o subsídio.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga