Kassab nega “toma lá dá cá” para que PSD vote a favor da reforma da Previdência

Elza Fiúza/Agência Brasil "Em relação ao toma lá dá cá, não existirá. O partido está convencido da importância da reforma para o futuro do País”, defendeu-se

O Governo ainda segue tentando articulações para aprovar a reforma da Previdência ainda neste ano. Entre benesses, negociações e conversas, o Planalto precisa de 308 votos na Câmara para aprovar aquela que é sua prioridade.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o presidente licenciado do PSD, e ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse que não existe “toma lá dá cá” para que seu partido vote a favor da reforma. “O partido não é do Centrão, é de centro, pelo menos de acordo com a minha vontade. Em relação ao toma lá dá cá, não existirá. O partido está convencido da importância da reforma para o futuro do País”, defendeu-se.

O ministro afirmou ainda que a orientação a seu partido é que vote a favor da reforma. “É importante que as pessoas saibam que a reforma combate uma série de privilégios que vão acabar se ela for aprovada. Ela protege os mais pobres. Do jeito que as coisas caminham no Brasil, se não tivermos essa reforma, vamos acabar com a aposentadoria, porque a Previdência Social vai quebrar (…) Sem a reforma da Previdência, o País vai passar por enormes dificuldades na preservação de uma previdência saudável. Do jeito que as coisas caminham, a nossa Previdência vai quebrar”, disse.

Eleições de 2018

Kassab defendeu a fidelidade partidária no País e disse ser fundamental que a legislação seja alterada para que os partidos tenham a oportunidade de deposições programáticas.