Largo do Arouche, no centro de São Paulo, sofre com abandono e tráfico de drogas

Polícia diz que investiga a situação e busca provas para prender suspeitos de atuar no comércio ilegal na região

  • Por Jovem Pan
  • 23/02/2023 11h18 - Atualizado em 23/02/2023 12h30
Werther Santana/Estadão Conteúdo Largo do Arouche, na região central da cidade de São Paulo Largo do Arouche, na região central da cidade de São Paulo

A Jovem Pan recebeu uma denúncia anônima por meio do endereço sos@jovempan.com.br sobre o tráfico de drogas que ocorre no Largo do Arouche e ruas adjacentes, na região central da cidade de São Paulo. A denúncia também apontou a sujeira da localidade e enorme quantidade de moradores de rua. Uma equipe de reportagem foi até o local para averiguar a situação e detectou que os traficantes não se intimidam com a presença da polícia na região e fazem o comércio ilegal de drogas livremente, o que demonstra que o crime na região é bem organizado. Um pacote de cocaína pode ser comprado por R$ 20. Um comerciante da região, que não vai ser identificado por segurança, comentou sua indignação: “A gente que trabalha aqui todos os dias já sabe quem é todo mundo. Mas é a polícia que tem que resolver esse problema, não eu”. O Arouche também é conhecido como Praça das Flores, devido à grande quantidade de floristas que se instalaram no início dos anos 1940 no local, que deveria ser um dos cartões postais da capital paulista, por abrigar diversas esculturas de artistas renomados de todo o mundo.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que “a denúncia é investigada pela Polícia Civil. A equipe policial procura provas para prender suspeitos. O combate ao tráfico de drogas segue de forma contínua na região central da capital. Com início da ‘Operação Resgate’, realizada de forma integrada pelas forças policiais, foi possível prender 27 suspeitos, além da apreensão de 16,5 quilos de cocaína, 273 pedras de crack e porções de maconha, além de um revólver e um simulacro. O policiamento do centro também foi intensificado, com prioridade para os locais com grandes concentrações de pessoas e fluxo de veículos”.

*Com informações do repórter Luiz Guerra

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