Laudo esclarece acidente de helicóptero envolvendo jornalista Ricardo Boechat

  • Por Jovem Pan
  • 18/02/2019 06h18 - Atualizado em 18/02/2019 10h16
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Marivaldo Oliveira/Estadão Conteúdo Do ponto de vista do equipamento, segundo a Polícia Civil, o helicóptero sofreu uma pane mecânica

A morte do jornalista Ricardo Boechat, vítima de um acidente de helicóptero há uma semana, em São Paulo, se deu por politraumatismo, de acordo com laudo do Instituto Médico Legal. O documento explica que não foram encontrados sinais de fuligem na traqueia nem nos pulmões de Boechat.

A dosagem de monóxido de carbono detectou uma concentração abaixo de 10% de carboxihemoglobina no sangue. Isso significa que Boechat morreu antes de inalar os gases tóxicos do incêndio da aeronave.

O piloto Ronaldo Quattrucci também morreu no acidente. O motorista do caminhão que atingiu o helicóptero teve ferimentos leves.

Do ponto de vista do equipamento, segundo a Polícia Civil, o helicóptero sofreu uma pane mecânica.

O delegado Luiz Hellmeister, do 46º Distrito Policial de Perus, todas as evidências mostram que houve uma “fatalidade”. Com isso, o inquérito policial não deve responsabilizar criminalmente nenhum dos envolvidos.

Assim, apenas responsabilidades administrativas devem ser aplicadas à empresa RQ Serviços Aéreos, o que deve ficar sob cargo da Agência Nacional de Aviação Civil.

*Informações do repórter Fernando Martins

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