Líderes da esquerda já começam a desenhar estratégia de oposição
Após derrota de Fernando Haddad (PT) para Jair Bolsonaro (PSL), representantes da esquerda reavaliam situação para os próximos quatro anos e desenham estratégias para a oposição.
Em hotel na zona Sul de São Paulo, onde se reuniram para acompanhar a apuração neste domingo (28), as lideranças criticaram o presidente eleito, e indicaram o tom do partido para os próximos quatro anos.
O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias, destacou que o partido pretende unir a esquerda para se opor a Jair Bolsonaro: “muitos nos preocupa as declarações de Bolsonaro sobre dtadura, sobre exílio. Vamos fazer grande campanha pela legalidade democrática”. O petista se mostrou preocupado com recentes falas de Jair Bolsonaro.
Já o ex-ministro de Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, acredita que o PT precisa reavaliar a relação com a população: “agora é hora de refletir”. Ele ressaltou que o momento é de buscar convergência pelo cumprimento da Constituição.
Já Guilherme Boulos (PSOL), que foi derrotado no primeiro turno na corrida presidencial, destacou que a esquerda resistirá ao novo presidente da República: “não vai haver silêncio, apatia e acovardamento, vamos resistir. Jair Bolsonaro foi eleito presidente, não foi eleito ditador”.
Segundo Guilherme Boulos, o objetivo é criar uma frente junto aos setores que apoiaram Fernando Haddad no segundo turno.
Além da derrota na disputa presidencial e dos resultados nos Estados, o PT saiu menor destas eleições na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Confira a cobertura completa das Eleições 2018
*Informações do repórter Matheus Meirelles
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