Lira diz que vai esperar relatório de Omar Aziz antes de decidir sobre novas mudanças no arcabouço fiscal

Presidente da Câmara se reuniu com o relator da matéria no Senado nesta quarta-feira, 14, para discutir possíveis alterações na regra fiscal

  • Por Jovem Pan
  • 15/06/2023 07h03 - Atualizado em 15/06/2023 07h04
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Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Arthur Lira Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, durante discussão e votação de propostas no plenário

O relator do arcabouço fiscal no Senado, Omar Aziz (PSD), se encontrou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), nesta quarta-feira, 14. A reunião serviu para discutir possíveis alterações na regra fiscal, entre elas, a retirada do Fundeb e do Fundo Constitucional do Distrito Federal do marco fiscal, além da mudança no período de referência para a correção da regra. Lira destacou que toda mudança, no entanto, só será analisada quando Aziz apresentar o texto final: “Importante dizer que naquela discussão entre valores do Fundo Constitucional, assessores da Câmara da Comissão Mista de Orçamento acharam um valor que estava muito diferente do que a administração do GDF encontrou. E nós teríamos feito o compromisso de que se o Senado, na avaliação, achasse um número diferente, na comparação com a Câmara, ficasse muito dispare, a gente poderia reavaliar. Mas eu vou esperar o que o senador Omar Aziz vai trazer de propostas como relator no Senado”.

Lira também fez um apelo ao relator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP), e ao secretário extraordinário da reforma do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, para entregarem a versão final do texto: “O líder Aguinaldo já se reuniu com a FPA hoje para tratar das questões do agronegócio, com outros setores que são importantes e tem força no plenário da Câmara para impedir se quer a largada, então a gente precisa arredondar essas coisas”. O presidente da Câmara lembrou que o parecer aprovado no início do mês, no grupo de trabalho, traz apenas diretrizes gerais e que ainda falta fechar o texto final a ser votado no plenário, o que pode acontecer na primeira semana de julho.

*Com informações do repórter André Anelli

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