Lojistas preveem queda de 90% nas vendas do Dia das Mães

GUILHERME GANDOLFI/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO A quarentena em São Paulo está prevista até o dia 10 de maio. A partir da data, uma reabertura gradual da economia pode ter início

Comemorado no segundo domingo de maio, o Dia das Mães, principal data para o comércio varejista, deve sofrer grandes dificuldades neste ano. Em São Paulo, as lojas estão fechadas há mais de um mês, quando a quarentena imposta pelo novo coronavírus começou no Estado.

Entre os lojistas, os donos e vendedores de comércios populares devem ser alguns dos mais prejudicados pela situação.

O conselheiro da União dos lojistas da Rua 25 de março e adjacências, Eduardo Ansarah, projeta uma queda de 90% na arrecadação do Dia das Mães neste ano. Segundo ele, os lojistas estão tentando vender presentes pelas redes sociais, mas o resultado não tem sido satisfatório.

O vice-presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Bom Retiro, Nelson Tranquez Júnior, concorda. De acordo com ele, a mercadoria que seria usada na data já está perdida.

Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alfreido Cotait, as grandes empresas são as que tem mais chance de ter menos prejuízo no Dia das Mães de 2020. Mesmo assim, ele destaca que o comércio não pode mais ficar fechado por muito tempo.

A quarentena no Estado de São Paulo está prevista até o dia 10 de maio. A partir da data, de acordo com o governador, João Doria, uma reabertura gradual da economia pode ter início.

Doria afirma, no entanto, que tudo vai depender do andamento de casos de coronavírus em São Paulo.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini