Luiz Marinho ataca comentarista Jovem Pan

  • Por Jovem Pan
  • 24/07/2018 11h40
Johnny Drum/Jovem Pan Pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo pelo PT, Luiz Marinho participa de sabatina durante o Jornal da Manhã da Jovem Pan

O pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo, Luiz Marinho (PT), acusou erroneamente o comentarista Jovem Pan Marco Antonio Villa de ter sido “condenado” em ação movida pelo ex-prefeito da capital paulista e pré-candidato não oficial da sigla à Presidência, Fernando Haddad.

Marinho iniciou a entrevista que deu ao Jornal da Manhã nesta terça (24) dizendo que processaria Villa por críticas anteriores proferidas pelo comentarista. No final da sabatina, após se despedir dos ouvintes, Marinho disse: “Lembrar o Villa que ele foi condenado na ação que o Haddad moveu contra ele”.

Villa rebateu e explicou que foi inocentado no caso (entenda mais abaixo). Veja o momento da discussão:

Relembre

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo rejeitou, em março do ano passado, recurso do ex-prefeito Fernando Haddad contra a Rádio Jovem Pan.

O político questionava a postura da empresa na série de entrevistas com os candidatos à prefeitura da capital paulista veiculada em outubro de 2016.

O petista alegava que a Jovem Pan o teria interrompido por 39 vezes e o impedido de desenvolver o raciocínio e a apresentar as propostas de governo.

Haddad argumentava que o tratamento diferia do dedicado aos adversários e feria o artigo 45, inciso quatro, da Lei Eleitoral 9.504.

Mas os juízes não acataram os argumentos do político e deliberaram em favor do livre exercício da imprensa e da atuação responsável da Rádio Jovem Pan.

Os seis a zero endossam o compromisso da Jovem Pan com a informação e a prestação de serviço, questionando no momento em que isso precisa ser feito.

Ex-ministro do STJ

Villa também citou que teve comentário mantido após ação movida contra ele pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Joel Ilan Paciornik.

Paciornik teve os vencimentos públicos de um mês divulgados pelo comentarista e pediu que a Justiça retirasse o vídeo do ar em 72 horas. A juíza de primeiro grau chegou a retirar o vídeo do ar, mas em julho do ano passado, o desembargador Gilberto Ferreira, do Tribunal de Justiça do Paraná, determinou que o comentário voltasse ao ar.

Em decisão liminar, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia manteve neste mês o vídeo no ar, destacando que houve no pedido do ministro do STJ “um risco à liberdade de expressão”, estabelecido no artigo 220 da Constituição, que determina: “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição”.

Confira a sabatina completa de Luiz Marinho ao Jornal da Manhã da Jovem Pan:

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