Lula cancela participação na Cúpula da Apec no Peru

Este é o quarto compromisso internacional que o presidente cancela recentemente; antes, Lula já havia desistido de participar da COP29 no Azerbaijão, da COP16) na Colômbia e da cúpula dos Brics na Rússia

  • Por Jovem Pan
  • 01/11/2024 11h27 - Atualizado em 01/11/2024 12h50
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Ricardo Stuckert/PR Reunião com Lula ao centro, Alckmin à sua direita e Rui Costa à sua esquerda O vice-presidente Geraldo Alckmin substituirá Lula na COP29, no Azerbaijão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cancelou sua participação na Cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que está programada para ocorrer no Peru. Esta decisão foi motivada por recomendações médicas após exames de imagem realizados no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, que indicaram que Lula está em condição estável, mas deve evitar viagens fora do Distrito Federal. Com isso, a agenda do presidente no Palácio do Planalto permanece tranquila, com apenas uma entrevista para uma empresa estrangeira programada.

A cúpula da Apec reúne 21 países, incluindo potências como China e Estados Unidos. Para o governo brasileiro, a participação de Lula era vista como uma oportunidade estratégica para fortalecer laços diplomáticos e econômicos com essas nações. No entanto, este é o quarto compromisso internacional que o presidente cancela recentemente. Antes, Lula já havia desistido de participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), no Azerbaijão, da conferência sobre biodiversidade (COP16), na Colômbia e de uma visita à Rússia. Para a COP29, o vice-presidente Geraldo Alckmin será o representante do Brasil.

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Apesar dos cancelamentos, o governo brasileiro mantém uma postura otimista em relação aos seus compromissos internacionais. As autoridades acreditam que a ausência de Lula em alguns eventos não comprometerá as relações diplomáticas do país. O foco agora está na preparação para a reunião do G20, que ocorrerá no final de novembro no Rio de Janeiro. Este evento é considerado uma prioridade máxima para o governo, que busca garantir uma presença significativa e influente no cenário internacional.

*Com informações de Luciana Verdolin

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