Macron volta a defender projeto de Forças Armadas para a Europa

  • Por Jovem Pan
  • 15/07/2019 09h58 - Atualizado em 15/07/2019 10h24
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EFE Líderes europeus, incluindo a chanceler alemã Angela Merkel, se uniram ao presidente francês Emmanuel Macron no domingo para a tradicional parada militar do Dia da Bastilha em Paris, que completa 230 anos este ano e homenageou a cooperação militar européia. íderes europeu se uniram ao presidente francês Emmanuel Macron no domingo para a tradicional parada militar do Dia da Bastilha em Paris

O presidente da França, Emmanuel Macron, voltou a defender o projeto das Forças Armadas da Europa para defender o continente militarmente. As celebrações do Dia da Bastilha, realizadas neste domingo (14), em Paris, foram utilizadas para reforçar a ideia de que a região precisa atuar em conjunto. 

Para Macron, enquanto os Estados Unidos estiverem sob o comando de Donald Trump não será possível confiar no principal aliado do bloco. Apesar disso, o projeto prevê atuação conjunta com a Otan, organização militar também muito conhecida da região, que conta com EUA e Turquia, por exemplo.

Ontem (14), em Paris, a tradicional parada militar que celebra o início da Revolução Francesa teve a participação dos parceiros de Macron: Bélgica, Reino Unido, Alemanha, Dinamarca, Holanda, Estônia, Espanha, Portugal e Finlândia. Entre os chefes de governo presentes estava Angela Merkel, da Alemanha, que demonstra alguma simpatia aos planos de Macron. 

A questão é o que presidente francês, embora tenha conseguido acalmar os ânimos em certa medida, ainda sofre com impopularidade dentro de casa. O movimento dos coletes amarelos, que andava disperso, voltou a aparecer ontem e criou confusões pontuais na região da Champs Elysee. Macron foi inclusive vaiado por parte do público quando chegou na região mais famosa de Paris para as celebrações. 

Por mais que a maioria dos franceses tenha optado pelo fortalecimento da União Europeia quando o país o escolheu para ser seu novo presidente, as questões internas ainda são a prioridade.  E neste ponto Macron ainda não conseguiu empolgar os franceses. Desigualdade crescente, empregos precários, violência urbana e um crescimento econômico imperceptível para a maioria continuam minando a credibilidade do presidente que assumiu o cargo com um belo discurso de nova política que até agora trouxe pouca coisa nova de fato.

*Com informações do repórter Ulisses Neto

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