Maduro denuncia tentativa de golpe e assassinato contra ele; Guaidó desacredita

  • Por Jovem Pan
  • 27/06/2019 09h11 - Atualizado em 27/06/2019 10h19
EFE De acordo com membros do governo chavista, a ação violenta contra o presidente da Venezuela teria apoio dos líderes da Colômbia e do Chile

O governo chavista afirmou nesta quarta-feira (26) que evitou uma tentativa de golpe, que incluía um plano para assassinar Nicolás Maduro. De acordo com o Palácio de Miraflores, a ação estava prevista para ocorrer entre domingo e segunda-feira passada e a ideia era colocar um general no lugar de Maduro.

Em pronunciamento, o ministro chavista das Comunicações, Jorge Rodríguez, disse que agentes do governo estavam infiltrados no suposto complô liderado pelos Estados Unidos.

Ele mostrou um organograma com pessoas que estariam envolvidas na trama e disse que a suposta ação teria o apoio dos governos da Colômbia e do Chile. Na fala, Jorge Rodríguez fez acusações diretas ao presidente colombiano Iván Duque.

Jorge Rodríguez disse possuir vídeos que comprovariam a participação dos dois países, que, segundo ele, financiam ações violentas de grupos desestabilizadores. O porta-voz do regime chavista afirmou que, pelo menos, seis envolvidos na suporta tentativa de golpe estão detidos.

Em um evento na capital Caracas, Nicolás Maduro disse a apoiadores que o governo desmantelou um grupo de terroristas que pretendiam um golpe de estado.

O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, desacreditou a denúncia do governo chavista e disse que acusações deste tipo já foram feitas inúmeras vezes. Juan Guaidó voltou a defender que os militares rompam com o regime de Maduro.

O líder oposicionista ainda denunciou que “um grupo de pessoas” à paisana com armas de guerra interceptou parte da equipe dele para “sequestrá-lo”.

*Com informações do repórter Afonso Marangoni

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