Maia determina que Câmara adote medidas para corte de despesas no valor de R$ 457,5 mi
O presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia, determinou que a Casa faça um corte de despesas no valor de R$ 457,5 milhões. O corte vai atingir o custeio operacional, obras e investimentos e, principalmente pessoal e encargos sociais.
Entre as medidas adotadas, está, por exemplo, o término do funcionamento da gráfica da Câmara no período da madrugada, o que implica o fim do pagamento de adicional noturno e outras despesas com pessoal.
Outros exemplos de economia, no custeio, são a substituição da oferta de água engarrafada por filtros de água encanada em algumas áreas da Casa e a adoção de luminárias de LED, mais econômicas.
Na segunda linha desse esforço, pelo lado da receita, a Câmara decidiu vender a sua folha de pagamentos para bancos, como já ocorreu no passado e vem acontecendo com uma série de administrações públicas como forma de elevar a arrecadação.
Serão contratados a Caixa Econômica e o Banco do Brasil para efetuar o processamento bancário da folha de pagamentos da Casa, o que implicará o pagamento imediato de R$ 70 milhões pelos bancos à Câmara, e o restante, R$ 151 milhões, no período de 60 meses.
Toda a receita arrecadada na operação com a folha de pagamentos será transferida ao Tesouro Nacional.
O líder do Democratas na Câmara, deputado Efraim Filho, afirmou que esse deve ser um exemplo para os outros poderes do Estado: “a Câmara pretende cortar gastos, ou seja, é esforço que o presidente Rodrigo Maia e a Câmara oferece como exemplo para que o Judiciário e o Executivo também façam a sua parte”.
Em nota, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que “diante do cenário econômico do País, que impõe restrições nos gastos de todos os órgãos da Administração Pública Federal, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados também dará a sua contribuição para o corte de gastos públicos proposto pelo Governo federal”.
*Informações do repórter Arthur Scotti
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.