Maia é favorito para Presidência da Câmara, mas mantém discurso cauteloso

  • Por Jovem Pan
  • 01/02/2019 06h11
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Jane de Araújo/Agência Senado Nem todos os parlamentares da aliança de Maia votarão nele, mas o político do DEM deve ter votos de legendas que não acertaram com ele

A eleição para presidente da Câmara, nesse momento, soa como uma mera formalidade. Afinal, o atual mandatário da Casa, Rodrigo Maia (DEM), conseguiu o apoio oficial de 17 partidos, que somam quase 350 deputados da direita à esquerda.

Quem obtiver pelo menos 257 votos leva a disputa. Nem todos os parlamentares da aliança de Maia votarão nele, mas o político do DEM deve ter votos de legendas que não acertaram com ele. Por isso, aliados do deputado acreditam em uma vitória segura logo no primeiro turno.

Apesar do favoritismo, o discurso é cauteloso: “o apoio dos partidos é importante, mas isso não garante nenhum voto no plenário. O que garante votos é a capacidade minha olhando no olho e dando os motivos para votar no meu nome”.

Maia voltou a acenar para o Governo, com uma plataforma favorável às reformas econômicas que o Planalto pretende fazer.

Outros cinco candidatos tentam ameaçar a hegemonia de Rodrigo Maia. Fábio Ramalho (MDB) busca votos dissidentes em todos os partidos. Marcelo Freixo (PSOL) vem como o nome da esquerda. JHC (PSB) conseguiu o apoio da própria legenda. Marcel van Hattem (NOVO) e Ricardo Barros (Progressistas) fecham a lista.

Na véspera da eleição, o clima na Câmara foi de campanha intensa também para os lugares da Mesa Diretora.

Os deputados também vão eleger o Primeiro e Segundo Vice-Presidentes e o Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto Secretários. A disputa se dá cargo a cargo, também em votação secreta no plenário.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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