Maia é favorito para Presidência da Câmara, mas mantém discurso cauteloso
A eleição para presidente da Câmara, nesse momento, soa como uma mera formalidade. Afinal, o atual mandatário da Casa, Rodrigo Maia (DEM), conseguiu o apoio oficial de 17 partidos, que somam quase 350 deputados da direita à esquerda.
Quem obtiver pelo menos 257 votos leva a disputa. Nem todos os parlamentares da aliança de Maia votarão nele, mas o político do DEM deve ter votos de legendas que não acertaram com ele. Por isso, aliados do deputado acreditam em uma vitória segura logo no primeiro turno.
Apesar do favoritismo, o discurso é cauteloso: “o apoio dos partidos é importante, mas isso não garante nenhum voto no plenário. O que garante votos é a capacidade minha olhando no olho e dando os motivos para votar no meu nome”.
Maia voltou a acenar para o Governo, com uma plataforma favorável às reformas econômicas que o Planalto pretende fazer.
Outros cinco candidatos tentam ameaçar a hegemonia de Rodrigo Maia. Fábio Ramalho (MDB) busca votos dissidentes em todos os partidos. Marcelo Freixo (PSOL) vem como o nome da esquerda. JHC (PSB) conseguiu o apoio da própria legenda. Marcel van Hattem (NOVO) e Ricardo Barros (Progressistas) fecham a lista.
Na véspera da eleição, o clima na Câmara foi de campanha intensa também para os lugares da Mesa Diretora.
Os deputados também vão eleger o Primeiro e Segundo Vice-Presidentes e o Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto Secretários. A disputa se dá cargo a cargo, também em votação secreta no plenário.
*Informações do repórter Levy Guimarães
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.