Mais da metade dos brasileiros acredita que 2023 será um ano com menos dívidas, diz pesquisa
O Observatório Febraban ainda afirma que 74% dos entrevistados acreditam na melhora de sua vida pessoal e familiar
As esperançosas notícias de 2022 mexeram com os ânimos dos brasileiros. Segundo uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que escutou cerca de 3 mil pessoas entre novembro e dezembro, mais da metade dos entrevistados acredita que não estarão endividados no ano que vem. O otimismo vem na esteira da projeção de crescimento do PIB (Produtor Interno Bruto) e da queda na inflação. De acordo com o estudo, a população brasileira também está com uma perspectiva positiva quanto ao aumento de emprego e renda. A saúde, por outro lado, permanece sendo uma das principais preocupações para os consultados – o elevado preço dos medicamentos é motivo de críticas. O Observatório Febraban ainda afirma que 74% dos entrevistados acreditam na melhora de sua vida pessoal e familiar no novo ano. A maioria avalia que sua situação financeira está em recuperação.
Especialistas em finanças, Sérgio Ferreira ressalta que o sentimento da população é favorável, mas alerta para que o consumidor não abuse da linha de crédito. “A pesquisa traz coisas positivas, mas também um dado preocupante: um dos fatores de otimismo é a percepção de que haverá um maior acesso ao crédito. Isso gera otimismo. O maior acesso ao crédito não é o problema. O problema é que partimos de um patamar de endividamento das famílias e das empresas altíssimo, em níveis recordes. O endividamento é alto, o custo é alto e as pessoas estão otimistas. Isso me preocupa. Essa é minha cautela”, analisou, em entrevista à Jovem Pan News. O especialista ainda considera que o novo governo terá desafios enormes na negociação com o Congresso Nacional, sobretudo na questão do Orçamento. Segundo a pesquisa da Febraban, no entendimento dos entrevistados, o aspecto financeiro é o que traz mais esperanças para 2023. Em seguida, aparecem saúde física, saúde mental, trabalhou ou emprego, relações interpessoais, lazer e moradia
*Com informações do repórter Victor Moraes
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