Manchas de óleo podem afetar viagens ao Nordeste
Os turistas que têm viagem marcada para o Nordeste e não querem mais fazer o passeio por causa das manchas de óleo terão que tentar um acordo para mudar a data ou conseguir o ressarcimento.
Segundo a Fundação Procon de São Paulo, não existe o chamado “nexo de causalidade” no caso de companhias aéreas, hotéis e operadoras de turismo, ou seja, não foram essas empresas que causaram a sujeira nas praias. Por isso, elas não teriam obrigação de indenizar o comprador.
Mesmo assim, o diretor-executivo do Procon de São Paulo, Fernando Capez, recomenda o diálogo. “Se por algum motivo o passeio foi prejudicado pelo derramamento de óleo, o consumidor deve buscar conversar com o fornecedor e buscar o entendimento.”
Neste final de semana, as manchas de óleo continuaram aparecendo no litoral nordestino. Segundo o Ibama, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, já são cerca de duzentas praias afetadas.
Pontos bastante procurados por turistas, como Maragogi, em Alagoas, e o Cabo de Santo Agostinho, no sul de Pernambuco, também foram atingidos.
Em muitas cidades, voluntários estão ajudando funcionários dos governos federal, estaduais e municipais no trabalho de remoção do óleo.
Além disso, estão sendo usadas boias de contenção para evitar que as manchas se espalhem ainda mais.
*Com informações do repórter Victor Brown
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