Manchester City vende participação por US$ 500 mi e bate recorde
O futebol inglês é o mais rico do mundo e agora também possui o grupo esportivo mais valioso em atividade. Os donos do Manchester City anunciaram nesta quarta-feira (27) a venda de 10% de suas ações para uma empresa de private equity dos Estados Unidos.
O valor do negócio criou forte repercussão na Inglaterra porque os americanos pagaram US$ 500 milhões pela transação. Isso significa que o City Football Group está avaliado em, mais ou menos, US$ 5 bilhões.
O CFG tem sete times de futebol ao redor do planeta, mas a joia da coroa – é claro – são atuais campeões da Premier League.
Muito se debateu no Brasil nos últimos dias sobre a incrível máquina de dinheiro que o Flamengo se transformou. Os números do rubro-negro, de fato, fazem inveja até para clubes grandes da Europa. Porém, são café pequeno perto da realidade inglesa.
O Manchester City faturou o equivalente a pouco menos de R$ 3 bilhões na última temporada. Ou seja, praticamente o triplo do que o Flamengo deve faturar neste ano de 2019.
Os citizens estão aumentando o seu faturamento há 11 temporadas consecutivas, mas ainda não chegaram no time mais rico da Inglaterra – que é o Manchester United.
Fatia expressiva dessa renda vem dos direitos de transmissão que, ao contrário do Brasil, que passa por um processo gritante de “espanholização” da divisão do bolo vindo das TVs, na Inglaterra é dividido de forma bastante igualitária entre os 20 times da primeira divisão.
O que também chama a atenção dos britânicos é o fato de que os petrodólares estão sendo cada vez menos relevantes para o clube.
Com sede em Londres, o CFG na verdade é um grupo criado pela família real dos Emirados Árabes Unidos. Os monarcas de Abu Dhabi utilizam o Manchester City também como uma poderosa máquina de soft power.
Considerando a força do futebol inglês, é uma máquina que tem trazido resultados impressionantes para os magnatas do petróleo.
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