Mandetta não concorda com plantio e defende canabidiol sintético

  • Por Jovem Pan
  • 30/08/2019 07h14 - Atualizado em 30/08/2019 10h55
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Reprodução/Alexandre Rezende Folha da maconha De acordo com o ministro, o medicamento seria destinado a um grupo pequeno de pessoas, o que descarta a necessidade do plantio em larga escala

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que não há motivos para liberar o plantio da cannabis para uso medicinal no país. O Ministério recomendou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceda o registro a remédios a base da planta somente para casos de epilepsia refratária, quando a doença não responde ao tratamento convencional.

De acordo com o ministro, o medicamento seria destinado a um grupo pequeno de pessoas, o que descarta a necessidade do plantio em larga escala. Um cultivo menor acabaria encarecendo demais o produto final.

Como saída, o ministro da Saúde defendeu a produção sintética do canabidiol e a importação do medicamento. Mandetta aproveitou para reiterar que a Pasta é contrária à liberação da maconha no Brasil.

Na mesma linha, o ministério da Cidadania se posicionou contra a autorização do plantio da Cannabis para fins medicinais. Osmar Terra, no entanto, afirmou ser favorável à produção de canabidiol sintético.

Na semana passada, a Anvisa concluiu a consulta pública sobre o plantio de maconha medicinal com 554 contribuições. Os diretores da Agência vão analisar as participações antes de tomar uma decisão final.

O órgão não precisa de confirmação do Governo Federal ou do Congresso para colocar em prática o que for decidido.

*Com informações da repórter Nanny Cox

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