Manifestantes voltam às ruas no Equador contra aumento de até 123% no preço dos combustíveis
O presidente do Equador, Lenín Moreno, decretou estado de exceção nesta quinta-feira (3)
Policiais e manifestantes voltaram a se enfrentar nesta sexta-feira (4), no Equador, em mais um dia de manifestações contra a alta nos preços dos combustíveis.
Pelo menos 350 pessoas foram detidas e 28 policiais ficaram feridos um dia depois que o presidente Lenín Moreno declarou “estado de exceção” .
Representantes do setor de transportes deram início a protestos e paralisações contra a retirada de subsídios aos combustíveis. Com o fim dos benefícios, os produtos tiveram alta de até 123%. Moreno disse que está aberto ao diálogo, mas reafirmou que não vai voltar atrás na decisão.
A retirada dos subsídios ao setor de combustíveis deve ampliar em US$ 1,5 bilhão a arrecadação de impostos no país. A meta do governo equatoriano é reduzir em mais de um terço o déficit público para viabilizar um empréstimo junto ao Fundo Monetário Internacional.
O acordo assinado em março prevê o repasse de US$ 4,2 bilhões ao Equador.
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