“Marina sumida” é fake news; quando não tem mandato, não tem tribuna, diz Marina Silva
Pré-candidata pela terceira vez à Presidência, Marina Silva (Rede), é bastante questionada não somente por eleitores, mas também por parte da imprensa opinativa e por adversários políticos sobre sua ausência no período entre as eleições.
Muitos defendem que Marina aparece “de quatro em quatro anos”, ao que ela respondeu, em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, que não é verdade e justificou: “quando você não tem mandato, você não tem tribuna para ficar o tempo todo na mídia”.
A ambientalista afirmou ainda que há uma tentativa por parte de seus opositores para justificar sua ausência nas páginas policiais. “Esse negócio de ‘Marina sumida’ é estratégia do pessoal da desconstrução e fake news para justificar que eu não apareço nas páginas policiais. Quem está na Lava Jato aparece todo dia. Eu apareço nos debates que acho que são relevantes”, defendeu.
“Quando vocês me convidam, eu venho. Quando não me convidam, não tenho nenhum meio de comunicação particular como tem a maioria dos políticos”, alfinetou, mas sem citar nomes.
Demora em manifestações
Sobre o impeachment de Dilma Rousseff, a pré-candidata da Rede destacou que o partido se posicionou quando se configurou que havia crime de responsabilidade contra a petista. “Você não pode ter atitude oportunista em coisa complicada como essa. Não se pode banalizar expediente traumático”, disse.
A respeito da prisão do ex-presidente Lula e, consequentemente, da decisão do PT em mantê-lo como pré-candidato ao Palácio do Planalto, Marina Silva esquivou-se e evitou “tripudiar” qualquer nome que hoje cumpre prisão. “Numa democracia, quem está preso paga pelos crimes que cometeu. Lula não pode ser candidato segundo a Lei da Ficha Limpa. E não pode ter dois pesos e duas medidas”.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.