May diz que vai redobrar esforços com parceiros para pressionar a Coreia do Norte

  • Por Ulisses Neto/Jovem Pan
  • 30/08/2017 10h31
WOL001. London (United Kingdom), 04/06/2017.- British Prime Minister Theresa May delivers a statement on the previous night's terrorist incident, at Downing Street, in London, Britain, 04 June 2017. At least seven members of the public were killed and dozens injured after three attackers on late 03 June plowed a van into pedestrians and later randomly stabbed people on London Bridge and nearby Borough Market. The three attackers wearing fake suicide vests were shot dead by police who is treating the attack as a 'terrorist incident.' (Londres, Atentado, Terrorista) EFE/EPA/WILL OLIVER EFE/EPA/WILL OLIVER May tem sido cobrada por uma posição firme no assunto

Os parlamentares britânicos aproveitam os últimos dias de férias antes de retomar um ano legislativo que promete ser dos mais agitados. A ameaça de que o atual governo seja derrubado e uma nova eleição aconteça por aqui ainda existe, naquelas peculiaridades típicas do parlamentarismo.

Enquanto isso, a primeira-ministra britânica, Theresa May, que já voltou a trabalhar, viajou para o Japão para tentar negociar um acordo comercial com o país já pensando na vida após a União Europeia.

Os britânicos não podem assinar nenhum acordo comercial antes de sair formalmente do bloco, em 2019, mas já querem deixar o maior número de tratados possível alinhados para não perder tempo e minimizar os impactos do divórcio na economia.

Mas, às vésperas da viagem de Theresa May, a Coreia do Norte decidiu fazer um ato de provocação sem precedentes e disparou um míssil que passou por cima do Japão antes de cair no mar. E como a Grã-Bretanha é uma das potências nucleares do mundo, membro-permanente do conselho de segurança da ONU, May tem sido cobrada por uma posição firme no assunto.

A primeira-ministra afirma que vai redobrar os esforços com os parceiros internacionais para pressionar os norte-coreanos a pararem com seus atos de provocação.

May também segue a linha que é mais ou menos onipresente neste momento: a China precisa fazer mais para controlar o imprevisível líder de Pyongyang.

O problema é que enquanto o mundo bate cabeça com declarações e posturas pouco efetivas, a Coreia do Norte segue com suas ameaças e provocações.

O país já indicou que o míssil lançado nesta terça-feira foi só o primeiro de uma série de operações militares que vão continuar no Pacífico, para deixar japoneses e sul-coreanos cada vez mais apreensivos em mais um daqueles problemas que o mundo não sabe bem como resolver.

Confira as informações do correspondente da Jovem Pan em Londres, Ulisses Neto:

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