May diz que vai redobrar esforços com parceiros para pressionar a Coreia do Norte
Os parlamentares britânicos aproveitam os últimos dias de férias antes de retomar um ano legislativo que promete ser dos mais agitados. A ameaça de que o atual governo seja derrubado e uma nova eleição aconteça por aqui ainda existe, naquelas peculiaridades típicas do parlamentarismo.
Enquanto isso, a primeira-ministra britânica, Theresa May, que já voltou a trabalhar, viajou para o Japão para tentar negociar um acordo comercial com o país já pensando na vida após a União Europeia.
Os britânicos não podem assinar nenhum acordo comercial antes de sair formalmente do bloco, em 2019, mas já querem deixar o maior número de tratados possível alinhados para não perder tempo e minimizar os impactos do divórcio na economia.
Mas, às vésperas da viagem de Theresa May, a Coreia do Norte decidiu fazer um ato de provocação sem precedentes e disparou um míssil que passou por cima do Japão antes de cair no mar. E como a Grã-Bretanha é uma das potências nucleares do mundo, membro-permanente do conselho de segurança da ONU, May tem sido cobrada por uma posição firme no assunto.
A primeira-ministra afirma que vai redobrar os esforços com os parceiros internacionais para pressionar os norte-coreanos a pararem com seus atos de provocação.
May também segue a linha que é mais ou menos onipresente neste momento: a China precisa fazer mais para controlar o imprevisível líder de Pyongyang.
O problema é que enquanto o mundo bate cabeça com declarações e posturas pouco efetivas, a Coreia do Norte segue com suas ameaças e provocações.
O país já indicou que o míssil lançado nesta terça-feira foi só o primeiro de uma série de operações militares que vão continuar no Pacífico, para deixar japoneses e sul-coreanos cada vez mais apreensivos em mais um daqueles problemas que o mundo não sabe bem como resolver.
Confira as informações do correspondente da Jovem Pan em Londres, Ulisses Neto:
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.