Médicos residentes da USP decidem aderir à greve de estudantes em prol do HU

O atendimento médico no Hospital Universitário da USP pode atingir níveis mais críticos a partir da próxima segunda-feira, dia 4 de dezembro.
Isso porque os médicos residentes em pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo decidiram aderir à greve dos estudantes de Medicina e Enfermagem em assembleia realizada nesta terça-feira.
Segundo o Sindicato dos Médicos de São Paulo, a adesão ao movimento se dá pelas exigências de melhorias na unidade, que enfrenta grave crise.
O pronto-socorro infantil foi fechado há dias por falta de profissionais para atender à demanda da população da Zona oeste.
Agora, de acordo com Rafael Santos, diretor do Sindicato, correm o risco de fechamento os setores de clínica médica, já em dezembro, ginecologia e obstetrícia, também por falta de médicos, o que impactará no fechamento da UTI neonatal e berçário: “isso traz um prejuízo incalculável para a formação dos alunos onde atendiam a pediatria e para os residentes, que agora não têm mais estágio de pediatria”.
Os residentes exigem medidas emergenciais, como a contratação de médicos, e medidas a longo prazo em relação a investimento para que o hospital volte a funcionar completamente.
*Informações do repórter Fernando Martins
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