Medo de falência aumenta entre pequenas indústrias, aponta pesquisa
O presidente Simpi, Joseph Couri, estima que 25% das empresas podem falir ou entrar em recuperação judicial nos próximos 30 dias
A sequência da pandemia do coronavírus atinge diretamente as micro e pequenas indústrias de São Paulo. O presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi), Joseph Couri, ressalta o impacto em toda a cadeia de fornecedores e clientes, após pesquisa realizada no setor, na última semana de junho.”Uma em cada quatro empresas, micro e pequenas indústrias, ou irão falir ou irão para recuperação judicial nos próximos 30 dias.”
Após uma reclamação generalizada, o governo criou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). No entanto, Joseph Couri garante que o dinheiro não chegou a ponta. “Se o dinheiro não chegar rapidamente para as empresas, se não tivermos uma solução imediata desses programas, nós estaremos vivendo a destruição do mercado interno e do maior empregador deste país, que é o micro e pequeno empresário.”
O Pronampe reserva R$ 15,9 bilhões por meio de uma linha de crédito com um Fundo Garantidor de Operação. No programa, o qual o governo seria como um fiador do empréstimo, com 85% do total, busca permitir o acesso e juros mais baixos ao setor. Mas o presidente do Simpi, Joseph Couri, sublinha que apenas 4 % das micro e pequenas tiveram acesso ao novo crédito emergencial do governo.
*Com informações do repórter
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