Meirelles: Retomada do crescimento econômico depende de ‘lição de casa’

  • Por Jovem Pan
  • 15/10/2019 09h02 - Atualizado em 15/10/2019 10h40
Luiz Cláudio Barbosa/Estadão Conteúdo Henrique Meirelles Secretário da Fazenda ressaltou a importância da reforma tributária

O secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, afirmou, nesta segunda-feira (14), que Brasil poderá crescer em um ritmo maior caso faça “a lição de casa”. Para ele, o país tem condições de crescimento superior a 2% ao ano.

Durante um evento na capital paulista, promovido pelo Lide, Grupo de Lideres Empresariais, o ex-ministro disse que a política econômica está no caminho certo, apesar de haver demora na execução da agenda.

“A linha traçada pelo governo federal é a linha certa. Tem uma visão liberal, de desestatização e abertura comercial, mas não há dúvida de que todo o processo de negociação e execução no Congresso, em algumas áreas, particularmente, às vezes demora mais e às vezes é um pouco mais cheio de ruídos do que seria necessário”, disse.

Segundo ele, a reforma tributária pode encurtar este caminho para uma melhoria na economia, e a união dos estados entorno da matéria é fundamental. “A reforma tributária é um passo importantíssimo e acredito que deveria ou deve ser o próximo. É a primeira vez que os 27 estados chegaram em um acordo, apresentaram uma proposta que altera um pouco, mas adota como base a PEC que está hoje na Câmara e que também tem no Senado. Estamos, então, trabalhando, nessa direção, e acreditamos que isso dá uma base para o Brasil crescer a taxas mais elevadas no futuro”, ressaltou.

Entre os itens que podem dar uma impulsão maior ao desenvolvimento do país, Meirelles destaca a lei do saneamento que, para ele, é imprescindível e urgente.”A lei do saneamento é fundamental para proporcionar maiores investimentos e o próprio saneamento, que é tão necessário para o país. No caso da Sabesp, viabilizar uma boa solução para ela, seja com capitalização, manutenção do controle do estado ou até uma privatização, se for viabilizado pela nova legislação.”

*Com informações do repórter Daniel Lian 

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