Mercado pet cresce e 61% dos donos têm animaizinhos como membros da família, diz pesquisa
Dieta balanceada, atividades ao ar livre e cuidados com a beleza: essa seria a agenda ideal de qualquer pessoa. Mas não: essa é a rotina do Flôki, o cãozinho da raça spitz alemão do jornalista Claudio Dias e da esposa Camila.
Segundo pesquisa do SPC Brasil, 61% dos donos de animais de estimação veem seu pet como um membro da família. E é assim com o animal de estimação de Claudio: “a gente tem essa preocupação, ele faz tosa, ração com nutrientes para que ele seja bem alimentado, tenha seus brinquedinhos, quando a gente fica muito tempo fora de casa deixa na casa dos nossos pais”.
A alegria da família é ver o cãozinho feliz e até mesmo os altos custos envolvidos na criação valem a pena. De acordo com a pesquisa, o gasto mensal é de R$ 189, em média.
Para Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, este é um mercado com grande potencial no Brasil: “a gente percebe que os gastos não são só com questões básicas, eles vão além”.
Segundo o estudo, os produtos e serviços mais adquiridos no dia a dia para cuidados com cães ou gatos são as rações (88%), seguidas dos shampoos e condicionadores (57%), petiscos (52%), medicamentos e vitaminas (50%) e brinquedos (44%).
E, com isso, a economista-chefe do SPC Brasil lembrou que criar um animalzinho de estimação é uma tarefa que traz custos a longo prazo: “vale lembrar que isso acaba impactando na questão financeira. Quando a gente quer dar o melhor que podemos para o animal acabamos gastando mais do que deveria”.
A dimensão afetiva aumentada e até a humanização dos pets só faz aumentar esse mercado, que respira frente ao momento de crise. E, ao menos para esses animais, foi-se o tempo em que a expressão “vida de cão” era usada como sentido negativo.
*Informações do repórter Fernando Martins
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