Mercado reage de forma agressiva a resultados de pesquisas eleitorais

  • Por Jovem Pan
  • 27/08/2018 07h30 - Atualizado em 27/08/2018 12h09
EFE/How Hwee Young EFE/How Hwee Young A disparada do dólar da semana passada aconteceu em meio às incertezas sobre o cenário eleitoral brasileiro e um contexto externo turbulento

Mercado tem reagido de forma bem agressiva em relação às pesquisas eleitorais brasileira.

A disparada do dólar da semana passada aconteceu em meio às incertezas sobre o cenário eleitoral brasileiro e um contexto externo turbulento.

Nas últimas pesquisas de intenção de votos, os candidatos que possuem propostas e reformas mais alinhadas com o mercado não tiveram bom desempenho, o que resultou na insegurança dos investidores.

No cenário, levando em conta a candidatura do ex-presidente Lula, que está preso, o petista lidera as pesquisas, seguido do candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
Já em um cenário sem Lula, Bolsonaro sai na frente, seguido dos candidatos: Marina Silva, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin.

Para o economista-chefe da Spinelli, André Perfeito, o mercado tem reagido de forma bastante agressiva em relação às últimas pesquisas eleitorais. No entanto, o cenário pode mudar após o início das propagandas eleitorais no rádio e na tv.

A volatilidade no mercado financeiro deste ano é parecida com a de 2002, quando Lula venceu a corrida ao Palácio do Planalto. Mas o economista acredita que ela não será tão grande como daquela época.

Para Perfeito, não há motivos para acreditar que o câmbio possa cair muito.

Na sexta-feira (24), o dólar fechou em queda e interrompeu uma sequência de sete altas consecutivas, mas não abandonou o patamar dos R$ 4.

*Informações da repórter Natacha Mazzaro

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