Mesmo com ajuda de 13 países, submarino argentino continua desaparecido
O submarino argentino ARA San Juan, misteriosamente desapareceu no dia 15 de novembro. Dias se passaram e até agora nem sinal dos 44 tripulantes.
Ao todo, 13 países e 5 mil homens trabalham nas buscas.
As esperanças se renovaram com a chegada de um submarino russo teleguiado capaz de atingir mil metros de profundidade.
Sete navios fazem um mapeamento tridimensional da área de buscas, a 430 metros da costa, para um rastreio mais minucioso.
Tem sido frequente nos últimos dias, relatos de que o governo de Mauricio Macri prepara uma substituição do comando da Marinha, depois que o submarino for encontrado – e se ele for encontrado.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o ex-tripulante do ARA San Juan, Hugo Luis Rojas, de 53 anos, acredita que o submarino teve um problema súbito para ninguém acionar o sistema de segurança, como a propulsão à superfície, sinais de fumaça ou sinais de rádio.
O último contato feito pelo ARA San Juan com a base foi no dia 15 de novembro.
Naquele mesmo dia, cerca de três horas depois, foi registrada uma explosão na região onde o submarino estava.
Na sexta-feira passada, a juíza federal Marta Yánez ordenou a preservação de todos os documentos da manutenção realizada no submarino no Complexo Industrial e Naval Argentino, em junho de 2014
Na ocasião, foram trocados todos os quatro motores e 960 baterias do submarino, disse Rojas. Para isso, o casco do San Juan foi cortado ao meio.
*Informações do repórter Victor Moraes
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