Mesmo com lei estadual, pancadões ainda perturbam o sono de moradores de várias regiões de SP
Nove meses após lei que proíbe pancadões ser regulamentada no estado, moradores ainda sofrem com os eventos em São Paulo.
Em feriados prolongados, como este de Finados, as festas com som alto e muita bebida alcoólica se intensificam.
Na madrugada de quinta-feira, uma blitz contra um pancadão em Cidade Tiradentes, no extremo leste da capital paulista, terminou em confusão.
Os jovens que faziam festa na rua reagiram à chegada da fiscalização atirando pedras e garrafas contra os agentes e policiais.
O prefeito regional, Oziel Evangelista de Souza, que participava da blitz chegou a ser ferido pelos frequentadores.
Em outro ponto da cidade, na zona sul, o bairro do Morumbi também virou palco de outro pancadão.
Valéria Inati, administradora de um grupo sobre segurança no bairro, conta que as festas na rua são constantes: “ultimamente está bem frequente. Chega a noite de sexta e começam os pancadões, são determinadas regiões e está bem complicado”.
A moradora relata que mesmo com a ação da polícia, o pancadão volta a acontecer todo o fim de semana: “o que a gente sabe é que a Polícia entra, tira o povo que atormenta a vizinhança, mas a Polícia vai embora e eles voltam”.
A lei que proíbe o pancadão em São Paulo foi regulamentada pelo governador Geraldo Alckmin em fevereiro deste ano.
Quem descumprir a regra fica sujeito a multa de R$ 1 mil, e o valor pode dobrar na primeira reincidência e até quadruplicar na segunda reincidência.
O alvo da lei são veículos estacionados na via pública ou em áreas particulares com guia rebaixada como estacionamentos e postos de gasolina.
*Informações da repórter Marcella Lourenzetto
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