Metrô tem problema interno e atrasa início de operações; diretor admite equipamentos desatualizados
Uma oscilação de energia no Metrô e na CPTM prejudicou o início da operação das duas empresas no início da manhã desta segunda-feira (27) na capital paulista. O problema já foi resolvido, mas passageiros sofreram – e sofrem – com os reflexos.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o diretor de Operações do Metrô, Milton Gioia, afirmou que um “problema interno do sistema” causou a falha nas linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha.
“Foi um problema interno do Metrô. Tivemos diversas oscilações no sistema elétrico e elas causaram a queda de todo o sistema de controle de circulação de trens. Conseguimos normalizar as linhas 2 e 3 mais rapidamente. Na linha 1 demorou mais tempo porque um dos computadores de controle queimou e fomos obrigado a substitui-lo. A circulação já foi normalizada, mas ainda tem demanda grande de usuários”, explicou Gioia.
Segundo o diretor, os problemas do Metrô não são decorrentes de falta de dinheiro, mas de equipamentos defasados por conta do tempo. “Alguns equipamentos têm mais de 44 anos e estamos modernizando. O Metrô, com aporte substancial do governo, está modernizando suas linhas, mas ela não ocorre do dia para a noite. Não consigo trocar a roda do carro com o carro andando”, disse.
Na manhã desta segunda, as três linhas não abriram em seus horários de funcionamento normal e o Metrô chegou a acionar a Operação Paese.
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