Milhares de comerciários de SP se negam a pagar contribuição de 1%; presidente de Sindicato critica

Milhares de comerciários de São Paulo foram até um dos sindicatos da categoria, localizado em Santo Amaro, na capital paulista, com uma carta de oposição ao imposto de 1% na folha salarial, com limite até R$ 50.
Avisados pelas empresas, eles foram às pressas, já que o prazo para não arcar com a taxa vai até essa sexta-feira (19). A operadora de caixa Renata Pinheiro reclamou que já paga muito imposto e que 1% a menos do salário, para ela, faz muita diferença.
Renato trabalha na Goiás Minas Italac e disse não se sente representado pelo sindicato.
O presidente do Sindicato dos Comerciários, Ricardo Patah, afirmou que a taxa não é obrigatória e criticou que as empresas incentivam os comerciários a não aderirem: “muitas empresas incentivam as pessoas para ir, pagam condução. No comércio, uma pessoa chegar atrasada ou não entra ou é descontada o dia. Mas para levar carta de oposição, a empresa não cobra nada, paga condução, às vezes freta ônibus e faz com que o trabalhador sinta que é importante fazer a carta”.
Cerca de 10 mil pessoas já entregaram a carta de oposição ao reajuste de 1% nessa semana e espera-se mais de 15 mil cartas de oposição, só na Unidade Santo Amaro, até o prazo final.
*Informações do repórter Victor Moraes
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