Minirreforma eleitoral não vai tratar de fake news por falta de consenso, diz coordenadora do grupo de trabalho
Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, deputada Dani Cunha disse que proposta ‘é um pontapé para uma reforma maior’
![Dani Cunha](https://jpimg.com.br/uploads/2023/09/design-sem-nome-7-750x450.png)
A deputada federal Dani Cunha (União Brasil-RJ), que coordenou o grupo de trabalho da minirreforma eleitoral, afirmou na manhã desta terça-feira, 12, que a proposta não vai tratar de fake news por falta de consenso do tema no Congresso Nacional. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, a parlamentar afirmou que o assunto foi abordado pelo ministro Alexandre de Moraes durante reunião do grupo com ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O argumento para não incluir a questão das notícias falsas é a falta de tempo para aprovação do projeto. “Já tentamos votar. É uma matéria de extrema importância porque de alguma forma é preciso ter uma regulamentação. E isso não afeta apenas a eleição, mas também o dia a dia das pessoas. O tema não entrou na minirreforma porque o próprio nome já diz: é uma pequena reforma. Esse ponto foi colocado por Moraes na reunião que tivemos com ministros do TSE. No entanto, falamos imediatamente a ele que não conseguiríamos colocar agora porque a minirreforma tem um tempo sensível. Então tínhamos duas opções. Uma de falarmos de fake news com a certeza de que nada iria andar, porque não tem consenso nessa matéria, e não votaríamos nada, ou votaríamos um pacote de mudanças que podem valer para a próxima eleição, podendo ter mais dois anos para discutir uma reforma ainda maior”, explicou. Dani Cunha ainda completou dizendo que a minirreforma eleitoral “é um pontapé para uma reforma maior”. A proposta, que contará com dois projetos, um de lei e outro de lei complementar, deve ir para votação no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 13.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.