Com aprovação da Previdência, Ministério da Ciência deve lançar uma série novos projetos, diz Pontes
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, afirmou que aguarda a aprovação da reforma da Previdência para poder investir uma série de projetos “que já estão prontos” para a pasta. Em entrevista ao Jornal da Manhã nesta sexta-feira (19), ele disse que, no momento, ministério estão trabalhando pela “sobrevivência”, mas que o cenário deve mudar em breve.
“Tivemos bloqueios orçamentários no começo do ano e agora estamos aguardando que nova Previdência passe já que, segundo Guedes [ministro da Economia], uma vez que isso aconteça, vai nos facilitar a vida em termos de investimento. No momentos, estamos trabalhando pela sobrevivência, mas já temos uma série de projetos prontos para assim que liberem orçamento a gente possa começar”, disse.
Segundo Pontes, as medidas que serão lançadas incluem investimentos em Centros de Tecnologia Aplicada e laboratórios de Inteligência Articifial e Segurança Cibernética, que serão “estratégicas para o país”. Além disso, ele garantiu que muitos acordos estão sendo ampliados e negociados, como o da Salvaguarda de Tecnologia, acertado com os Estados Unidos. O ex-ministro também citou parcerias com a França, China e Alemanha.
Ele acredita que, dentro dos próximos anos, o Brasil vai se destacar mais no cenário internacional, e diz que quer trabalhar para que o país corrija sua postura diante da exploração especial, que é um assunto extremamente importante. “O Brasil foi um dos primeiros a iniciar atividades de exploração espacial, na década de 60, mas o programa brasileiro não teve mesmo incentivo e prioridade de outros países e, com o tempo, foi ficando pra trás. Mas o Brasil tem capacidade de projeto, testes, construção de satélites… Mas essas coisas nunca chegaram ao potencial completo que poderíamos alcançar”, lamentou.
Para Pontes, no momento economicamente difícil para o país, o Ministério da Ciência é uma das soluções: “É uma pasta com muita importância para o desenvolvimento social e econômico do Brasil. Nos países desenvolvidos, se eles estão em crise, investem mais nisso, porque o caminho do futuro é o conhecimento, o desenvolvimento de novos produtos, serviços, empresas e de carreiras ligadas à isso”, finalizou.
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