Ministério constata irregularidades em processo para aprovação da aposentadoria de Dilma

  • Por Jovem Pan
  • 21/08/2017 09h06 - Atualizado em 21/08/2017 12h37
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Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária para votar a Denúncia 1/2016, que trata do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff por suposto crime de responsabilidade. Em pronunciamento,a presidente afastada, Dilma Rousseff. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado Agência Senado Após uma denúncia na imprensa em 2016, a investigação apurou que Dilma furou a fila do INSS, e ainda não apresentou toda a documentação necessária

Ministério do Desenvolvimento Social constata irregularidades na aposentadoria da ex-presidente Dilma Rousseff.

Uma sindicância demonstra que a ex-presidente usou a influência de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para agilizar sua aposentadoria pela Previdência Social.

Após uma denúncia na imprensa em 2016, a investigação apurou que Dilma furou a fila do INSS, e ainda não apresentou toda a documentação necessária.

A assessoria da ex-presidente contesta e garante que o processo seguiu o processo legal.

No dia Primeiro de Setembro, menos de 24 horas depois de ser afastada da Presidência da República pelo impeachment, o ex-ministro da Previdência Carlos Gabas e uma secretária pessoal de Dilma foram atendidos numa agência do INSS.

Ambos entraram pela porta dos fundos da agência e em dez minutos o processo de aposentadoria de Dilma foi aberto no sistema e concluído de forma sigilosa.

A Sindicância do Ministério do Desenvolvimento Social sustenta que o ex-ministro Gabas atuou para acelerar a concessão do benefício e Dilma Rousseff se aposentou com o teto máximo pago pelo INSS, de R$ 5.189,00.

O ex-ministro Carlos Gabas pretende entrar com uma ação contra a “Revista Veja” e se considera vítima de uma perseguição política.

*Informações do repórter Marcelo Mattos

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