Ministério da Justiça detecta aumento no número de fraudes no comércio eletrônico
Com as pessoas ficando em casa, houve um aumento do consumo online nesse período de quarentena por coronavírus. Mas, segundo o Ministério da Justiça, os últimos tempos também foram marcados por abusos no comércio pela internet.
De acordo com o Governo Federal, mais de 2 mil ofertas foram retiradas do ar — seja porque tinham preços muito altos ou por indícios de pirataria. Vinte plataformas e-commerce foram notificadas nesse período, de acordo com a Secretaria Nacional do Consumidor.
Paralelamente, cresceu também o numero de fraudes cibernéticas, provocadas por hackers. Para evitar que isso aconteça, o Ministério da Justiça fiscaliza a pirataria e as praticas abusivas em algumas plataformas digitais.
O secretario nacional do Consumidor, Luciano Timm, alerta para que o cliente instale o pacote antivírus no computador e também no celular. Por meio de uma parceria com as plataformas, a Senacon consegue chegar até os infratores, que muitas vezes são os próprios vendedores
Luciano Timm explica que na hora da venda, os clientes devem cobrar pelo CNPJ do vendedor e a nota fiscal do produto. As plataformas omissas respondem pelos danos causados aos consumidores e não estão isentas de obrigações legais.
Nesse sentido, os fornecedores deverão também informar e esclarecer adequadamente seus consumidores, e a fiscalização pode resultar em punição.
*Com informações do repórter Victor Moraes
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